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Moto Clubismo

Motoclubismo
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O Trem de Motociclistas. Para sua segurança; ”não adentre”


A estrada se transforma em um palco onde o moto clubismo exibe sua dança enérgica, uma formação disciplinada de motociclistas cortando o vento em perfeita harmonia. Contudo, essa coreografia meticulosamente orquestrada torna-se uma dança perigosa quando interrompida.

Em diversos países, motoclubes estabeleceram uma norma firme: não se deve adentrar ou interromper o trem quando está em deslocamento.  

O cenário é impressionante, um grupo coeso de motociclistas alinhados, não apenas em busca de aventura, mas simbolizando a união, liberdade e a paixão pelas estradas. onde o trem de motocicletas desliza sobre o asfalto como uma serpente metálica, traçando sua rota com precisão militar, surge uma formação de irmandades sobre duas rodas. Esta união entre homens e máquinas cria uma sinfonia de força e liberdade. Contudo, adentrar e interromper esse trem não é apenas desafiar o rugir dos motores, mas entrar num território onde a tradição e o respeito são pilares inabaláveis.  

Nas entranhas desses motoclubes, onde as jaquetas de couro são como medalhas de honra, existe uma cultura moldada por códigos e rituais. O trem é mais do que uma simples congregação de máquinas; é a personificação da camaradagem, da devoção à estrada e da paixão pela liberdade. Interromper esse fluxo é perturbar não apenas a ordem física, mas também a espiritualidade que permeia essas fileiras de motociclistas.  

O trem de motociclistas, além de ser uma exibição de camaradagem, é uma prática que visa a segurança na estrada. A manutenção de distâncias específicas e a comunicação entre os motociclistas são essenciais para garantir a segurança do grupo. Adentrar subitamente nesse espetáculo em movimento pode resultar em situações caóticas, colocando não apenas os intrusos em risco, mas também os próprios motociclistas.
  

A disciplina é a chave para o sucesso dessa exibição sobre rodas. Os motoclubes, em uníssono, adotaram a norma de não permitir interrupções enquanto o trem está em deslocamento. Essa regra não é apenas uma formalidade; é um pacto de segurança entre os membros do grupo. As consequências de ignorar essa norma podem variar de riscos iminentes de colisões até a desestabilização da formação cuidadosamente mantida.



Fotógrafo: Faisal Baig
 O rugir coletivo dos motores é uma linguagem que transcende o óbvio. É um eco de independência, uma sinfonia de almas livres que compartilham a mesma estrada. Adentrar esse espaço é como penetrar num templo sagrado, onde as regras são ditadas pelo respeito mútuo e pela compreensão silenciosa entre irmãos de estrada.

A interrupção do trem de motocicletas não é apenas uma afronta à fluidez da viagem; é um ato que desencadeia emoções intensas. A fraternidade entre motociclistas é algo sagrado, e perturbar essa harmonia resulta em repercussões que vão além do simples confronto físico. É um desafio à essência de uma comunidade unida por uma paixão comum.  

Em diversos países, os motoclubes operam como embaixadores de uma cultura única. A estrada é o seu domínio, e interromper o trem é desafiar a própria essência dessa cultura sobre rodas. Aqueles que ousam confrontar essa unidade podem encontrar não apenas resistência física, mas uma barreira emocional impenetrável, forjada pela lealdade que transcende o asfalto.  

Assim, ao contemplar a linha de luzes brilhantes na noite escura, é imperativo compreender que o trem de motocicletas não é apenas um desfile de máquinas, mas uma expressão viva de um estilo de vida. Interrompê-lo é abrir as comportas de uma torrente de emoções que, uma vez desencadeadas, reverberam através das estradas e da alma daqueles que as trilham.

Em suma, adentrar e interromper o trem de motociclistas é mais do que uma violação de etiqueta; é uma ação que pode desencadear efeitos colaterais significativos. Respeitar essa prática é não apenas uma questão de cortesia, mas uma medida crucial para preservar a segurança na estrada. A dança dos motociclistas, em sua majestosa coreografia, exige espectadores respeitosos que reconheçam a beleza da estrada sem comprometer a segurança daqueles que a desbravam.  

TAMUJUNTU
Antonio Beiradagua




Origem dos Trens de Motociclistas
O fenômeno dos trens de motociclistas tem raízes profundas na cultura motociclista, especialmente nos Estados Unidos, onde grupos de motociclistas começaram a viajar em formação nas estradas após a Segunda Guerra Mundial. A origem dessa prática remonta à necessidade de promover a camaradagem e a segurança entre os motociclistas que compartilhavam uma paixão comum pelo motociclismo.

Os trens de motociclistas eram inicialmente uma resposta às condições desafiadoras das estradas e à necessidade de aumentar a visibilidade dos grupos em viagem. Viajar em formação não apenas
Fotógrafo: Faisal Baig

proporcionava uma aparência impressionante, mas também servia como medida de segurança, pois permitia uma comunicação mais eficiente entre os membros do grupo. Essa prática logo evoluiu para uma tradição arraigada na cultura motociclista, simbolizando a unidade e a solidariedade entre os membros de um clube ou grupo.

Não existem leis específicas no Brasil que impeçam a formação de um trem de motociclistas. No entanto, as leis de trânsito gerais se aplicam a todos os veículos, incluindo motocicletas, e é fundamental que os motociclistas observem essas regras para garantir a segurança nas estradas. Lembre-se de que as leis podem ser atualizadas ou alteradas, então é aconselhável verificar fontes legais atualizadas para obter informações mais recentes sobre regulamentações de trânsito no Brasil.

No entanto, é importante destacar que não há regras universais para os trens de motociclistas. Cada clube ou grupo pode adotar suas próprias diretrizes, que variam em relação à distância entre as motos, a velocidade de viagem e os sinais de mão ou bandana utilizados para comunicação. Algumas organizações podem ter protocolos estritos para a formação de trens, enquanto outras podem considerar isso uma prática mais casual, mas a segurança é uma prioridade para os integrantes dos moto clubes e principalmente de pessoas que estão em deslocamento na mesma via que o trem de motociclistas.

As regras podem, muitas vezes, refletir os valores e princípios específicos de cada grupo de motociclistas. Alguns clubes podem enfatizar a disciplina e a precisão na formação, enquanto outros podem priorizar a liberdade individual e a abordagem mais descontraída. Em alguns casos, a tradição de viajar em trens de motociclistas pode ser incorporada aos rituais de iniciação e à construção da identidade coletiva do grupo.

É essencial reconhecer que a cultura dos trens de motociclistas não é estática e continua a evoluir. A prática pode variar significativamente em diferentes regiões do mundo, refletindo as diversas influências culturais e contextos locais. Com o advento das redes sociais, a formação de trens de motociclistas também ganhou visibilidade online, proporcionando uma plataforma para compartilhar experiências e tradições entre comunidades globais de motociclistas.

Em resumo, os trens de motociclistas têm uma origem profundamente enraizada na cultura motociclista, evoluindo de uma necessidade prática para uma tradição que simboliza a unidade e a paixão compartilhada pelos amantes das duas rodas. As regras associadas a essa prática variam amplamente, refletindo a diversidade de valores e abordagens dentro da comunidade motociclista mundial. Essa tradição continua a desempenhar um papel significativo na experiência dos motociclistas, proporcionando não apenas uma forma de viajar, mas também um meio de fortalecer os laços comunitários e a identidade coletiva.

TAMUJUNTU

Antonio Beiradagua


Triciclo a propulção humana

A palavra triciclo vem do grego, onde tri (treia) significa três e ciclo (kyklos) significa círculo ou roda. O primeiro registro do uso da palavra é datado de 1828, referente a uma carruagem de três rodas que era puxada por cavalos. O termo americano “Trike” está em uso desde 1883.
O triciclo, tem sua origem muito antes da bicicleta, temos registros  históricos de um triciclo na metade do Século XVII que foi inspirado em carruagens. Com o passar do tempo foi aprimorado por um relojoeiro alemão (Stephan Farffler), que não conseguia andar devido a uma deficiência. Stephan Farffler desenvolveu um mecanismo acionado manualmente por uma manivela que permitiam sua propulsão de forma mais fácil.
Ele criou um carro pequeno para uma pessoa que tinha rodas de árvores (uma na frente e duas atrás), com um mecanismo simples ao redor da roda dianteira que lhe permitia girar a manivela e transferir sua força para a roda.
Outros exemplos de exemplos de  triciclos vieram de 1797 na França, quando dois inventores franceses criaram o primeiro dispositivo de três rodas que podia ser acionado por pedais. Eles também chamaram o dispositivo de triciclo, um nome que continuaria sendo sinônimo desse tipo de veículo daquele momento em diante.
No século 15,  Leonardo da Vinci, pintor e inventor italiano, projetou um triciclo movido a corda, como um relógio. A ideia, porém, nunca saiu do papel e o automóvel só começou a ganhar vida três séculos depois, a partir do aperfeiçoamento da máquina a vapor.

O primeiro triciclo motorizado

No entanto, antes do carro a combustão, o francês Nicolas Cugnot (1725-1804), em 1770, produziu o que pode ter sido o primeiro transporte a vapor do mundo, um veículo de três rodas feito de madeira. Era um triciclo construído para fins militares, utilizando motor a vapor. Foi construído no Arsenal de Paris pelo mecânico Brezin sob a supervisão de Cugnot, e foi usado pelo exército francês para puxar canhões a uma velocidade  de 4 km/h. O veículo tinha de parar a cada 15 minutos para reabastecer o motor.
O motor,  assim como o depósito de água, eram separados do resto do veículo, ficando na sua parte dianteira. No ano seguinte (1770), Cugnot construiu um outro modelo de triciclo, capaz de transportar quatro pessoas.
Em 1771, além de criar o primeiro automóvel, Cugnot, chocou um de seus veículos contra um muro,  causando o primeiro acidente com veiculo a motor, registrado na história da humanidade.

O primeiro triciclo a combustão

levando em consideração alguns critérios, para oficializar quem inventou o triciclo movido a combustão, teremos uma surpresa.
O ano, foi de 1886, em Mannheim na Alemanha. Com o registro de patente 37435  o Benz Patent-Motorwagen, teve inicio ao seu processo de pedido de registro, dia 29 de Janeiro. Seguindo procedimentos oficiais, a data de requerimento torna-se a data da patente, que ocorreu somente em novembro do mesmo ano.
O responsável pelo tão famos e ambicionado invento foi o senhor Karl Benz.
Isso mesmo, Karl Benz, o inventor do triciclo movido a combustão, conhecido atualmente como carro.

No início, o veículo não teve muita aceitação no mercado. Se não fosse a senhora Bertha Benz, mulher de Karl, e financiadora dos projetos, provavelmente não teriamos os veículos que existem atualmente.
Para entender melhor, a primeira geração de veículos motorizados era movida a vapor. A segunda geração é movida a combustível (combustão). A terceira geração de veículos é a movida a eletricidade.
Lembrando: “Estamos falando de triciclo”
Karl Benz inventou o carro a combustão. Só, que, o primeiro veículo a combustão, nosso famoso “Benz Patent-Motorwagen”, é nada mais, nada menos, que um triciclo.
Isso memo! Oprimeiro carro a combustão não é um carro, é um triciclo, Karl Benz inventou o triciclo.
Benz apresentou sua invenção oficialmente ao público em 3 de julho de 1886 na Ringstraße em Mannheim, Alemanha. A estrutura do veículos era feita em tubos de aço, enquanto os painéis eram em madeira. As rodas tinham aros de ferro e pneus de borracha sólida. Não havia volante: a roda dianteira era movida por meio de uma manivela, como nas válvulas de pressão. Já a suspensão traseira era por eixo rígido com molas elípticas. O motor traseiro era monocilíndrico de quatro tempos, como os atuais. A cilindrada de 954cm³ permitiu 1,6cv de potência a 250rpm, regime baixo explicado pelo nível ainda rudimentar dos motores a combustão. A unidade pesava cerca de 100kg. A tração final era por corrente.

Depois de criar sua própria fábrica, Benz (que inventaria ainda o caminhão e o ônibus) atingiu o sucesso. Em 1899, 572 automóveis foram produzidos, o que a tornava a maior companhia do mundo.
O veículo com quatro rodas foi inventado, pelo também inventor Gottlieb Daimler, que na época da criação do Patent-Motorwagen desenvolveu um carro de quatro rodas baseado sobre uma charrete                
Em 1923, diante da crise, da segunda guerra, a Benz  que já era uma empresa de referência no seguimento automobilístico, se juntou à Daimler para sobreviver. A empresa passa a ser chamada, Daimler-Benz, à união que produz desde 1926 os famosos Mercedes-Benz. Modelos sofisticados que têm raízes no Benz Patent-Wagen, que até hoje circula sem pressa sob a forma de réplicas fieis ao original.

Bertha Benz, mulher de Karl e financiadora dos projetos, foi também a primeira pessoa a fazer uma viagem num automóvel. Em julho de 1888, Bertha pegou o terceiro triciclo fabricado e partiu com os filhos de 13 e 15 anos em direção a Pforzheim, terra dos seus pais, a 106 quilômetros de Mahhhein. Naquela época, ela utilizou benzina como combustível,  produto de límpeza, que era vendido em farmácias. Além de ser motorista, Bertha também foi mecânica, limpando o carburador com o alfinete de seu chapéu, e usando uma jarreteira para isolar um fio. Ela reabasteceu na farmácia local de Wiesloch e quando os freios estavam gastos, pediu a um sapateiro local para costurar couro no bloco de freio, e assim fazendo, inventou a lona de freio durante a viagem. Isto mostra que Bertha Benz tinha conhecimento técnico e espírito inventivo.

Atualmente, diferenciamos os veículos a combustão da seguinte forma: “Carros, caminhões, ônibus, são veículos de quatro rodas ou mais”. “Os triciclos, são veículos de três rodas”.
No Brasil, o triciclo passou a ser divulgado na decada de  1970 após alguns artistas se exibirem pilotando estes fantáticos veículos.
O mais interessante, é que seus fãs, raramente compram um triciclo de fábrica. A maioria prefere construir o seu triciclo pessoalmente tornando um veículo único.  Geralmente,  os triciclos são construídos apartir de uma motocicleta, chassi de carros, ou até mesmo sobre um chassi desenvolvido pelo seu construtor. Os triciclos, são construídos em uma variedade de modelos que diferem  por região ou estilo. Eles podem ser esportivos, tradicionais, ou os famosos Rat Bike. O Rat Bikers é um estilo de Motocicleta ou Triciclo, no qual o proprietario, enfeita seu veículo com acessórios conforme seu gosto. Alguns preferem  enfeites militares, indígenas, sombrios com enfeites que lembram cemitérios, ou somente com peças e partes de outros veículos, dando um aspecto de sucata.
Mas, para desfrutar de um triciclo construído por você, é necessário registrar no DETRAN, o veículo deve passar por uma série de testes e vistoria no INMETRO. Procure o DETRAN de sua cidade para obter informações antes de iniciar seu projeto. Só assim você poderá desfrutar de sua obra de arte tranquilamente nas estradas.

                         https://pt.wikipedia.org/wiki/Benz_Patent-Motorwagen


1º veículo a combustão                                                            1º veículo a vapor

     




No dicionário:
nômade
adjetivo e substantivo de dois gêneros

que ou o que não tem habitação fixa, que vive permanentemente mudando de lugar, ger. em busca de novas pastagens para o gado, quando se esgota aquela em que estava (diz-se de indivíduo, povo, tribo etc.) [Os nômades não se dedicam à agricultura e freq. não respeitam fronteiras nacionais na sua busca por melhores pastagens.].

POR EXTENSÃO

que ou aquele que não tem casa ou não se fixa muito tempo num lugar; vagabundo, vagamundo, errante. Ou, são caçadores que se deslocam em função de seu alimento.
O nomadismo é a prática dos povos nômades, ou seja, que não têm uma habitaçao fixa, que vivem permanentemente mudando de lugar. Usualmente são os povos do tipo caçadores-coletores ou pastores, mudando-se a fim de buscar novas pastagens para o gado, quando se esgota aquela em que estavam.


Isso, o dicíonário explicava na passado. Atualmente, Podemos acrescentar:

Os nômades contemporâneos ou digitais:

O nomadismo digital é uma expressão utilizada para se referir aos profissionais que trabalham online, e rompem com o modelo tradicional de trabalho, em que, a presença do profissional é algo necessário, e fortalecem um modus operandi baseado na liberdade profissional e criativa, sendo possível, assim, atender a clientes de diversas partes do mundo. Portanto, não se fazendo necessário à sua presença em escritórios, nem em uma cidade ou em um país em especial.
Fazem alguns anos, esse privilégio era apenas para Jornalistas, Escritores, fotógrafos, e mais algumas classes trabalhistas.
Atualmente, o produtor de conteúdo digital, consultores de serviços diversos, advogado, músico, professor de matérias básicas ou qualquer atividade que exija apenas um dispositivo móvel (computador pessoal, tablet, smartphone, ipad etc.) e uma boa conexão à internet, possibilitando Realizar seu trabalho de lugares como aeroporto, praia, hotel, bar, entre outros.


O Nômade no motociclismo

Fanzendo alusão ao povo nômade, temos alguns bikers com a mesma denominação.

O motociclista Nômade, geralmente, é aquele que ocupa a mais alta graduação entre os motociclistas. Ele é reconhecido, e respeitado, por causa do volume histórico, e experiência que acumulou em suas jornadas, turante o tempo.
Para ser um nômade, não é necessário pertecer a algum motoclube, mas, alguns motoclubes, tem o Nômade como a maior graduação dentro do grupo.
O motociclista, não se torna um Nômade por opção, temos critérios para denominar um motociclista Nômade.
Algumas vezes, é assim denominado (Nômade) para alguma missão, em nome de seu motoclube, ou, por sua experiencia, percursos percorridos, envolvimento no meio biker, o seu caráter, comportamento, e o tempo, são quem determinam o alto grau alcançado no Motoclubismo.
Mesmo não sendo integrante de algum moto clube, o Nômade está submisso as regras de nosso código internacional de Motoclubismo, e deve usar em seu colete um Patch que o identifique como Nômade.
Não apenas o Nômade, mas, todos os motoclubistas, que não sequem nossas regras (Código internacional do Motoclubismo), perde todos os direitos, graduações e o nosso respeito. Pode até mesmo, andar em grupos com seus coletes e graduações. Mas, não são Motoclubistas de verdade.
Coforme mencionado anteriormente, Motoclubismo, não é clube do Bolinha. Honra, Irmandade, Igualdade, e Respeito. Todo mundo comenta! Poucos, seguem!

Vejam matéria anteriores e aguardem as futuras.














Atualmente, muitos vestem um colete de motoclube da série de tv, ou, outro qualquer, e sai dizendo pertencer ao motoclube "X". Conforme mencionamos anteriormente, Motoclubismos, é coisa séria, os motoclubes e seus dirigentes, tem uma responsabilidade social. Não podemos admitir que pessoas se vistam de motociclistas para fazer badernas.
Parabéns aos verdadeiros motoclubes que honram e vestem seus coletes, e conservam nosso código internacional do Motoclubismo.
Parabéns Rosa Cigana! Excelente texto!
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Texto de : "Rosa Cigana"
É lamentável assistir como o meio motociclista vem sendo VULGARIZADO e por que não dizer "RIDICULARIZADO" quando a escória se une portando um "colete" sem saber o real significado disso , usando este como "FANTASIA" ou até mesmo " PASSAPORTE" pra se manter num meio que nunca pertenceu na verdade! Não basta ter uma moto( que mal sai da garagem) não basta postar foto em cima de uma moto(dos outros) não basta se autointitular "estradeira" (qdo nunca se pegou uma estrada de MOTO de fato), muito me envergonha esse tipo, pois, não basta estar nos eventos posando de motociclista qdo o CARRO ta no estacionamento e nao uma MOTO, é feio tomar cerveja a tal ponto de perder o proprio controle de si e passar vergonha! Estamos pouco nos lixando para União de A ou B ou sobre as circunstância que isso acontece, as CIGANAS ESTRADEIRAS MCCE tem comprometimento moral e social no meio motociclista e nunca estivemos aqui pra provar nada pra ninguém, nossa missão é rodar, curtir estrada, confraternizar com honra e respeito a irmandade como sempre fizemos, seguir um codigo de conduta que poucos conhecem , praticar o bem social e manter a união aqueles que sao dignos de serem mantidos.
As pessoas tem liberdade sim de ir e vir e agir conforme seu caráter (qdo o tem) mas no mínimo deveriam respeitar o codigo biker de um verdadeiro motociclista e saber o que SIGNIFICA o uso de um colete e não porta lo como alegoria ou adereço!!!!



Rosa Cigana
Presidente fundadora
MCCE BRASIL








Conselhos para uma boa viagem

Muitos motoclubes aceitam integrantes que não possuem motos e nem mesmo habilitação para pilotar uma moto.
Isso não tem problemas, ser motociclista, não é o possuir, e sim o ser, ou seja, muitos possuem motos, mas, não possuem o espirito de motociclista. Enquanto outros não possuem motos mas carregam por sua natureza o espírito do motociclismo.
Só, que, existem momentos, em que, os motociclistas por espirírito não podem acompanhar os demais integrantes do grupo, existe uma lei chamada “ Responsabilidade social, ou, Cívil”.
É uma grande responsabilidade dos integrante, e principalmente do Presidente e diretores a manutenção da “ Responsabilidade social, ou, Civil”

Um exemplo, é quando o moto clube sai em viagens.
Para preservar a boa imagem do motoclube, e manutenção da “Responsabilidade Social, ou, Civil” é importante que sejam tomadas algumas precauções antes da partida.

Mantenham uma ficha com os dados dos integrantes do motoclube:
Nome completo, Endereço, contato do parente mais próximo, nome do plano de saúde, tipo sanguinio.
Em caso de acidentes, será muito útil para auxiliar no socorro ao o integrante do motoclube.
O controle sobre o vencimento dos documentos da motocicleta, e a data de vencimento da CNH pode evitar que os integrantes do motoclube sofram algum constragimento caso sejam parados em uma blits, e alguém não esteja com a devida documentação em dias. A falta dos documentos obrigatórios pode interromper uma viagem.

Tenham um planejamento com antecedência:
Uma boa revisão em sua motocicleta.
Destino, locais previstos para descanço, controle sobre o consumo de combustível, local previsto para dormir ( hotel, barracas, sede de moto clubes).

Os novatos tem experiência nas estradas:
Prepare os novatos com antecedência. Um treinamento nas proximidades com os pilotos mais experientes, e palestras são o ideal

Antes de sair:
É importante que todos os pilotos saibam as regras do moto clube, assim como os seus cargos hierarquicos
Confira se os integrantes estão com o uniforme do motoclube, e principalmente, equipamentos de proteção, obrigatórios. Leve, um Kit de emergência, kit de remendos, e uma garrafa com a boa e saborasa água.
Alguns motoclubes exigem que seus integrantes se vistam com calçados e roupas adequadas ao motociclismo.

Na estrada:
Não ingerir bebida alcoolica durante o percurso é o correto, nem mesmo durante as paradas de descanço.

Mantenha os novatos próximo aos pilotos experientes, ou, forme um comboio separado para eles, até que adquiram experiência para estar com o grupo. Geralmente em poucas horas eles estão prontos para se juntar aos demais

Não obstruir o trânsito e facilitar para que outros veículos trafeguem livremente.

São apenas algumas dicas que devemos seguir para a conservação do nosso bom e querido motociclismo.





Pilar, é uma estrutura vertical que sustenta algo, serve de apoio. Algumas estruturas ao ter um de seus pilares cedido, pode até desmoronar. Por isso, muitas organizações fazem uma comparação com suas regras e os pilares.
Em nosso caso, não é diferente, imagina o motoclubismo sem um dos seus pilares.
O motoclubismo, sem um de seus pilares logicamente vai ruir. Mesmo formando motogrupos, motoclubes, ou que inventem outras denominações, o verdadeiro motoclubismo segue e respeita o nosso código de honra e de conduta, que estão resumidos em nossos 4 pilares.
Modestamente, eu até me atrevo a acrescentar mais um pilar para deixar bem claro os demais, embora tenha o mesmo significado, eu acrescentaria o pilar da "Obediência"
Obedecer é preservar os demais pilares, pois, de que adianta saber que existem regras, ficar falando de nosso código de honra e conduta se não seguimos?
Como já escrevemos, o motoclubismo, não é só um grupo de pessoas que resolvem montar um motoclube e saí viajando em suas motocicletas. O motoclubismo para ser verdadeiro e respeitado internacionalmente, deve seguir e obedecer nosso código de honra e de conduta.
Se observarem com atenção, notaremos que os quatro pilares do Motoclubismo, são valores que mostram o caráter ideal para o ser humano. Se temos conhecimento destes valores desde o nosso berço, teremos caráter para a vida toda.

Recomendo que assistam ao filme: " Homem de honra".
No filme temos o ator interpretando um personagem que carrega seu caráter que vem de seu  berço.









Honra  
Honra
A palavra grega para honra significa reverenciar, estimar e valorizar. Honrar é dar respeito não apenas pelo mérito, mas pela posição. Podemos não concordar com as decisões de seu presidente, mas ainda devem respeitar sua posição como líder de seu país, Moto Clube ou qualquer órgão que exista um líder.
Deus nos exorta a honrar nosso pai e mãe. Ele tanto valoriza honrar aos pais que incluiu esse princípio nos 10 mandamentos (Êxodo 20:12) e novamente no Novo Testamento: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Efésios 6:1-3).
Honrar seu pai e mãe é demonstrado através de palavras e ações que surgem de uma atitude interior de estima e respeito pela posição que ocupam.

honra
(derivação regressiva de honrar)
substantivo feminino
1. Sentimento do dever, da dignidade e da justiça.
2. Conjunto de .ações e qualidades que fazem com que alguém seja respeitado. = DIGNIDADE, HONRADEZ, PROBIDADE, .RETIDÃO
3. Distinção que resulta de .ações ou qualidades que nobilitam. ≠ DESONRA
4. Pessoa que ilustra uma classe, um país.
5. Manifestação de apreço ou de homenagem a alguém. = DISTINÇÃO, GRAÇA, MERCÊ, PRIVILÉGIO
7. Grau, dignidade.
8. Probidade.
9. Boa fama.
10. Qualidade de quem tem comportamento prudente, recatado ou considerado moralmente certo. = DECÊNCIA, DECORO, RECATO, SERIEDADE
11. Virgindade ou castidade sexual, em geral nas mulheres (ex.: perder a honra).
12. [Antigo]  Terra com gozo de privilégio.
honras
substantivo feminino plural
13. Distinções honoríficas.
14. Cargos elevados.
15. Demonstração de respeito.
honras fúnebres
• Honras civis prestadas a um cadáver. = EXÉQUIAS
"honra", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/honra [consultado em 25-02-2019].
O conceito de honra pode estar relacionado com diversos significados, sendo a associação com o sentimento de orgulho próprio "honra pessoal" e o comportamento de consideração ou admiração alheia alguns dos mais utilizados.
A honra é uma qualidade moral que leva o sujeito ao cumprir com os deveres próprios relativamente a terceiros e para consigo mesmo. Trata-se de um conceito ideológico que justifica condutas e explica relações sociais.
O conceito de honra pode ser visto como nativista - a verdadeira honra seria inerente à condição humana - e igualmente deriva dos laços pessoais formativos que estabelecem a dignidade pessoal e caráter.
A honra, em muitos dos casos, é uma questão de dignidade:
Dr. Samuel Johnson, em A Dictionary of the English Language (1755), definia honra como tendo vários sentidos, o primeiro de que eram “nobreza de alma, magnanimidade, e um desprezo a maldade”. Esse tipo de honra decorre da percepção da conduta virtuosa e integridade pessoal da pessoa dotada com ele. Por outro lado, Johnson também definiu em relação a honra a "reputação" e "fama", aos "privilégios de classificação ou nascimento", e como "respeito" do tipo da que "coloca um indivíduo socialmente e determina o seu direito de precedência. "Esse tipo de honra não é tanto uma função de excelência moral ou ético, pois é uma consequência do poder. No que diz respeito às mulheres, honra pode ser sinônimo de "castidade" ou "virgindade" ou, no caso de uma mulher casada, "fidelidade". Por último, no Direito de Família, ressalta-se na lei (art. 6o. da CF 1988) e na jurisprudência a relevância implícita ou explícita de preservar a honra materna para o desenvolvimento integral da infância*




Igualdade
   
Igualdade
Igualdade é a inexistência de desvios ou incongruências sob determinado ponto de vista, entre dois ou mais elementos comparados, sejam objetos, indivíduos, ideias, conceitos ou quaisquer coisas que permitam que seja feita uma comparação.
Especificamente no âmbito da Política, o conceito de igualdade descreve a ausência de diferenças de direitos e deveres entre os membros de uma sociedade. Em sua concepção clássica, a ideia de sociedade igualitária começou a ser cunhada durante o Iluminismo, para idealizar uma realidade em que não houvesse distinção jurídica entre nobreza, burguesia, clero e escravos. Mais recentemente, o conceito foi ampliado para incluir também a igualdade de direitos entre gêneros, classes, etnias, orientações sexuais, etc.
Durante a Revolução Francesa, o termo igualdade compunha a palavra de ordem dos revolucionários, Liberdade, Igualdade, Fraternidade.
No contexto da pós-modernidade, a ideia de igualdade tem sido gradualmente abandonada e preterida pela ideia de diversidade.

i·gual·da·de
(latim aequalìtas, -atis)
substantivo feminino
1. Qualidade de igual.
2. Relação entre coisas ou pessoas iguais.
3. Correspondência perfeita entre as partes de um todo.
4. Organização social em que não há privilégios de classes.
5. Equação.
6. Sinal aritmético de igualdade (=).
"igualdade", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/igualdade [consultado em 25-02-2019].
Juridicamente, a igualdade é uma norma que impõe tratar todos da mesma maneira. Mas a partir desse conceito inicial, temos muitos desdobramentos e incertezas. A regra básica é que os iguais devem ser tratados da mesma forma (por exemplo o peso do voto de todos os eleitores deve ser igual). Mas como devemos tratar os desiguais, por exemplo, os ricos e os pobres. Se fala em igualdade formal quando todos são tratados da mesma maneira e em igualdade material quando os mais fracos recebem um tratamento especial no intuito de se aproximar aos mais fortes.

Muitas vezes nos perguntamos, quem somos nós? O que fazemos aqui? Para onde vamos?
Nesse universo de Bikes, aprendemos muito, sofremos muito, mas somos muito felizes, mesmo com tantas dificuldades sabemos que somos especiais.
Sabemos também que não somos nada para muitos, mas somos de muito valor para Deus, pois Deus nos trata com igualdade!
Deus nos fez homens, seres iguais, ele nos deu uma vida. Nos deu pele, carnes e ossos.
As nossas peles tem cores diferentes, nossas carnes tem musculaturas diferentes mas nossos ossos são iguais aos olhos humanos.
Levamos uma filosofia de igualdade, irmandade, comunidade, estamos sempre de mãos estendidas para ajudar, indiferentes de sexo, cor, desigualdade social, ou qualquer indiferença que pareça nos tornar diferentes, nós somos iguais.
Por isso em nosso meio sempre existem caveiras, elas são o símbolo de nossa igualdade, ou seja, por mais diferentes que somos, ao final sempre seremos iguais, um monte de ossos que misturados não podem ser diferenciados por olhos humanos.
Aqui procuramos fazer o melhor de nós, mesmo que não agrade a alguém, estamos nos esforçando para fazer o melhor de nós.
Vamos para onde os nossos corações batem, onde nossos sonhos permitem, onde as estradas nos levam.
As ferragens e a cor negra em nossas roupas não é para amedrontar ninguém, servem apenas para mostrar nosso caráter, nossos caminhos e amigos que fizemos nessa jornada maravilhosa que inicia quando nascemos.

Concluimos então que somos várias tribos "comunidades" divididas por um mesmo ideal, um mesmo respeito um mesmo caminho, um mesmo sonho.
"A nossa liberdade, nossa felicidade, nossa igualdade"

Matérias relacionaddas: A cor negra de minhas roupas

Nós, os ossos que aqui estamos, esperamos pelos vossos

Poema sobre as caveiras
As caveiras descarnadas
São a minha companhia,
Trago-as de noite e de dia
Na memória retratadas
Muitas foram respeitadas
No mundo por seus talentos,
E outros vãos ornamentos,
Que serviram à vaidade,
E talvez…na eternidade
Sejam causa de seus tormentos.

Poema sobre a existência
Aonde vais, caminhante, acelerado?
Pára…não prossigas mais avante;
Negócio, não tens mais importante,
Do que este, à tua vista apresentado.
Recorda quantos desta vida tem passado,
Reflecte em que terás fim semelhante,
Que para meditar causa é bastante
Terem todos mais nisto parado.
Pondera, que influído d'essa sorte,
Entre negociações do mundo tantas,
Tão pouco consideras na morte;
Porém, se os olhos aqui levantas,
Pára…porque em negócio deste porte,
Quanto mais tu parares, mais adiantas.
Este soneto é atribuído ao Padre António da Ascensão Teles













Respeito

Respeito
Respeito, é o principal pilar do motoclubismo, pelo respeito, sabemos que existem normas a serem seguidas e que devem ser respeitadas.
Respeito faz parte de um dos mandamentos escritos na Bíblia: “Respeitar é amar ao próximo”, é saber que existem limites entre nossos direitos e os direitos do próximo.

Respeitar é estar ciente que o  parceiro (próximo) tem os mesmos direitos que nós. Não podemos respeitar apenas aqueles que possuem motos potentes, velozes, e bonitas, até mesmo os possuidores de motos pequeninas devem ser respeitados.
Respeito não se aplica apenas ao motoclubismo, ele se a plica em nossa vida cotidiana, O nosso código de honra é muito claro sobre este pilar do motoclubismo.
Mesmo que não tenha sido escrito um manual de conduta do motoclubismo, as nossas regras fazem parte da criação que recebemos de nossas famílias.

res·pei·to
(latim respectus, -us, .ação de olhar para trás, .espetáculo, atenção)
substantivo masculino
1. Sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desagradáveis a alguém.
2. Apreço, consideração, deferência.
3. Acatamento, obediência, submissão.
4. Medo, receio, temor.
respeitos
substantivo masculino plural
5. Cumprimentos, recomendações.
a respeito de
• Relativamente a; no tocante a; quanto a.
com respeito a
• O mesmo que a respeito de.
de respeito
• Importante, respeitável.
dizer respeito a
• Referir-se a.
em respeito de
• Comparativamente.
no que diz respeito a
• Relativamente a; no tocante a; quanto a.
salvo o respeito
• Com licença.
"Respeito", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/Respeito [consultado em 25-02-2019].


Aquele que não respeita, e quer fazer tudo de seu jeito, não se importar se afeta ao próximo, não se preocupa em seguir nosso código de honra e conduta, deve rever seus conceitos de Motoclubismo.









   Irmandade  
    

Irmandade
Irmandade, não é apenas um parentesco consanguíneo, é também um laço de amizade que temos com as pessoas que tem os mesmos objetivos e ideais que os nossos. Costuma-se dizer sobre a irmandade entre homens como sinônimo de fraternidade e boa convivência.
Para ser irmão existem muitos critérios, no entanto, quando várias pessoas têm estreitos laços emocionais, também é possível falar de irmandade entre eles, pois se comportam como se fosse irmãos consanguíneos, ou seja, se ajudam entre si e têm um sentimento de afeto.
Basta vestir o colete do motoclube, que agente percebe o valor real que existe em nossos parceiros ( irmãos ).
Os irmãos de verdade, aqueles de gasolina, de asfalto, de graxa, de couro, de sol, chuva, vento, e terra no rosto, de culturas diferentes, aqueles que anseiam uma liberdade de estrada, que seguem nosso código, são os que nos respeitam, nos horam, nos tratam por iguais, mesmo sabendo que existe uma diferença entre nós, eles sabem o verdadeiro valor que existe em nossa irmandade.

ir·man·da·de
(irmão + -dade)
substantivo feminino
1. Parentesco entre irmãos ou irmãs. = FRATERNIDADE
2. [Figurado]  Relação de união, de afeição ou de amizade, semelhante à que idealmente haveria entre irmãos.
3. Associação leiga que tem fim religioso. = CONFRARIA
4. Liga ou aliança de pessoas com o mesmo fim. = ASSOCIAÇÃO, CONFRARIA, SOCIEDADE
5. Qualidade do que é semelhante entre elementos diferentes. = AFINIDADE, PARECENÇA, SEMELHANÇA
"Irmandade", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/Irmandade [consultado em 25-02-2019].
Uma das principais características desses irmãos, é  saber que nunca seremos abandonados, excluídos, deixados no caminho, onde estivermos, nossos irmãos estarão nos amparando, estendendo suas mãos, nos querendo ao seu lado. Mesmo que seja por um gesto que pareça insignificante, nosso irmão está dando o seu tudo pelo próximo, pelo seu irmão.

Para alguns que se dizem religiosos, e não entendem o sentido da palavra “religião”,  isso é a verdadeira misericórdia, a partilha, a vida em comunidade, a união que nos fortalece, "este, é o espírito do motoclubismo".


re·li·gi·ão
(latim religio, -onis)
substantivo feminino
1. Culto prestado à divindade.
2. [Por extensão]  Doutrina ou crença religiosa.
3. [Figurado]  O que é considerado como um dever sagrado.
4. Reverência, respeito.
5. Escrúpulo.
6. Comunidade religiosa que segue a regra do seu fundador ou reformador.
em religião
• Como religioso.
religião do Estado
• Aquela que o governo subvenciona.
"religião", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/religi%C3%A3o [consultado em 25-02-2019].





Ser motociclista, é estar unidos, honrar, e ter conhecimento de nosso código


A essência do motociclismo, está na união do grupo,  nas atitudes, naquele pouquinho que cada um faz para manter esta magnífica cultura que é o motociclismo. Encontramos este magnífico texto do  Motoclube Araras de Aço e resolvemos compartilhas com vocês


A diferença entre Motoclubismo e Motociclismo Todo mundo já percebeu que, de um tempo para cá, o número de moto clubes brasileiros cresceu num volume inimaginável. Os motivos disso vão desde o aumento na venda das motocicletas, pela facilidade, pela necessidade e até pelo prazer que as pessoas descobriram no motociclismo e motoclubismo.
Elas perceberam, ainda, a alegria das viagens e dos encontros com os motociclistas dos motos clubes em todos os lugares do Brasil. Acontece, entretanto, que até por desconhecimento pela falta de fontes oficiais de informação e até de literatura a respeito, os moto clubes surgiram sem nenhuma filosofia ou identidade próprias, o que contribuiu para que a expressão MC acabasse meio banalizada.
Neste momento surgiram os motoclubistas mais antigos que passaram a ensinar, de maneira tímida, como as coisas deveriam ser e muitas vezes de maneira pouco amistosas. Muitos não sabem que apesar de a liberdade ser a maior bandeira do motociclismo, há basicamente duas coisas que garantem, sempre, a harmonia e o respeito entre todas as organizações: Hierarquia e Regras.
Todos hão de convir que, apesar da existência da filosofia sobre liberdade, no motoclubismo não se pode tudo Os presidentes de moto clubes que possuem ideologia verdadeira e são sérios, não podem e não são tratados como motociclistas comuns; sabem, que determinados assuntos não podem ser tratados em qualquer lugar; que bandeiras de moto clubes não podem ser manuseadas por integrantes de outros motos clubes, sem a presença de pelo menos um membro do MC da bandeira, que em nosso meio, as mulheres e as crianças são muito mais respeitadas que em outros lugares, entre outras coisas.
Os valores e a boa conduta vão se perdendo na medida em que se criam pseudos moto clubes, até virtuais, que vendem seus brasões pela internet, onde seus integrantes não se conhecem, têm apenas um desenho costurado nos seus coletes, ás vezes nem isso, apenas camisetas estampadas e não está sujeita a nenhuma regra, hierarquia e pensam que podem tudo. Desde acelerar em eventos, fazer acrobacias em qualquer lugar, desrespeitar as leis de transito, entre outras barbaridades. Estes são os chamados “motoqueiros” independentes de sua cilindrada ou sua condição social este não são motoclubistas ou motociclistas, de forma alguma.
Apesar da liberdade que todos os motociclistas possuem, é fato que um MC de verdade, tem de ter regras internas próprias e severas para quem quer se associar a ele, descritas em seu estatuto. Cargo de diretoria em um MC não é uma mera formalidade ou uma função para qualquer associado. Diretoria de MC é coisa séria. O integrante eleito a ser Diretor de um MC abre mão de muito tempo para se dedicar ao MC e fazê-lo ser respeitado defendendo o interesse de todos do Clube. Na maioria dos casos tem que deixa de estar com sua família para liderar um grupo e mantê-lo unido e respeitando as regras básicas de convivência. Juridicamente, responde até criminalmente pela Diretoria do MC se algo der errado, encabeça campanhas internas de segurança e de conduta no trânsito e em grupo entre outras coisas.
No motociclismo temos um código de honra silencioso, quase secreto, que nunca precisou ser escrito, mas quem faz parte dela sabe. Este código reza não deixar um irmão na estrada, não conhece o valor do dinheiro e ensina que todo motociclista merece respeito independente da marca ou cilindrada de sua moto.
Fazer parte da Família ARARAS DE AÇO MC não é simplesmente vestir um colete e sair para eventos, mas sim carregar em seu brasão com toda a sua historia, defendendo seus ideais e honrando os princípios dentro do motociclismo que é liberdade, irmandade e amizade. Ha 17 Anos na estrada, hoje somos reconhecidos e respeitados em todo Brasil e America do Sul, como maiores apoiadores do Motociclismo e Motoclubismo e dentro do possível passando para os que começam, a ideologia e doutrina do motoclubismo. Devemos manter e lutar para conseguir o respeito da sociedade.
Então, se você faz parte de um moto clube honre seu brasão e respeite o motociclismo… No ARARAS DE AÇO MC você não tem classificação social, não existe cor da pele ou profundidade do seu bolso, possuímos membros de varias classes sociais e de idades variadas. Somos todos irmãos, pertencentes a Família da ASSOCIAÇÃO ARARAS DE AÇO MOTO CLUBE , por isso honre seu brasão e siga os princípios do motociclismo. ASSOCIAÇÃO ARARAS DE AÇO MC BRASIL

TAMUJUNTU
Araras de Aço



Primeiro, vamos saber  o significado de um brasão
O Brasão de armas ou, simplesmente, brasão, na tradição europeia medieval, é um desenho especificamente criado - obedecendo às leis da heráldica - com a finalidade de identificar indivíduos, famílias, clãs, corporações, cidades, regiões e nações. O desenho de um brasão é normalmente colocado num suporte em forma de escudo que representa a arma de defesa homónima usada pelos guerreiros medievais. No entanto, o desenho pode ser representado sobre outros suportes, como bandeiras, vestuário, elementos arquitectónicos, mobiliário, objectos pessoais, etc.. Era comum, sobretudo nos séculos XIV e XV, os brasões serem pintados ou cosidos sobre as cotas de malha, o vestuário de proteção usado pelos homens de armas. Por isso, os brasões também são, ocasionalmente, designados por cotas de armas.
Em sentido restrito, o termo brasão refere-se apenas à descrição do desenho inserido no escudo de armas. No entanto, em sentido lato, pode designar-se por brasão a descrição do conjunto das armas, incluindo, além do escudo, os elementos exteriores (coronel, timbre, virol, paquifes, etc.). Por extensão, o termo brasão, passou a aplicar-se não só à descrição, mas, também ao próprio objecto descrito: o escudo ou o conjunto armorial completo.
Não se sabe, com rigor, quando é que esta prática teve início. O campo de estudo dos brasões denomina-se heráldica. Os brasões não eram fornecidos ao acaso para as pessoas. Tiveram as suas origens em actos de coragem e bravura efetuados por grandes cavaleiros. Era uma maneira de os homenagear e às suas famílias. Com o passar do tempo, como era um ícone de status, passou a ser conferido a famílias nobres no intuito de identificar o grau social delas, assim sendo, somente os heróis ou a nobreza possuíam tal ícone e o poderiam transmitir a seus descendentes.
A partir do século XIX, com a ascensão ao poder da burguesia e o declínio da aristocracia, o brasão foi perdendo a sua importância. No século XX o brasão renasceu, mas, desta vez, aplicado na simbologia de municípios, corporações, estados e outras entidades colectivas. De observar que, desde o século XIX, por tradição, muitas dessas entidades chamaram "brasões" aos seus emblemas distintivos. No entanto, trata-se de emblemas e não propriamente brasões, já que, apesar da denominação formal de "brasão", não obedecem às regras da heráldica.[carece de fontes] Atualmente é frequente o uso de brasões como símbolo de freguesias, município ou regiões, que têm sua bandeira, onde normalmente figura um Brasão. Associações, clubes (especialmente clubes de futebol), empresas e mesmo pessoas físicas continuam a usar brasões de armas como elemento gráfico de identificação.
                                                                   Fonte:  https://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%A3o


E nos Motoclubes?
Nos motoclubes o uso do brasão não é diferente, ele é o símbolo máximo do motoclube, além de identificar cada motoclube, nele estão expressas as cores, características, origem, e principalmennte a ideologia do motoclube
“Os integrantes dos motoclubes tem como obrigação honrar e defender seu brasão”. Veja: (colete x sangue)
Mas não é qualquer um integrante do motoclube que pode usar o brasão do grupo.
Para isso o aspirante (veja sobre o próspero) tem que passar por um período de avaliação conforme o regime interno de cada motoclube.
Durante o período de avaliação, o aspirante usa o escudo com a parte inferior. Concluindo com êxito o período de avaliação, e  tendo aprovação de 100% dos integrantes, o aspirante pode andar com o brasão completo, (full patch), ele passa a ser um membro do motoclube com todos os direitos e regalias dos outros que também tem o escudo fechado.

Temos Motoclubes com brasões de características diferentes também:

Patch 1 peça
Os motoclubes de uma peça, geralmente são de passeio, familiar, motociclistas solitários, grupo de motociclista ou de empresas voltadas ao motociclismo.

patch 2 peças
O motoclube de 2 patchs pode ser que esteja em transição, aguardando a aprovação de um motoclube tradicional para ter o direito de usar o patch de 3 peças conforme o nosso velho código de conduta, ou  também pode ser que seja um motoclube familiar, motociclista solitário ou de alguma empresa voltada ao motociclismo.

Patch 3 peças
É comum encontrar motoclubes com brasão de 3 peças, sendo estes os mais tradicionais e rigorosos ao aplicar e seguir o velho código de conduta e normas internacionais dos motoclubes ( O velho código de honra),
Um detalhe importante  que devemos saber: “nos motoclubes com patch de 3 peças, as letras MC (Motoclube) devem está presentes”.
E não confundam Moto clube com Motogrupo MG ou outras denominações, pois os motoclubes que se submetem ao velho código de conduta tém direito ao brasão de 3 peças com as letras MC.
É comum também, encontrarmos  motociclistas com patch de 3 peças e mais um patch com a descrição (Nómade)
Estes são os mais antigos, carregam o brasão de seu motoclube e optaram por uma vida de viajante solitário. Mas para ser nómade existe um código de conduta também.

Só uma resalva:
"Nós nunca pertencemos a algum motoclube, nem poderemos ser integrante de  algum, pois somos neutros, é esta neutralidade quem nos permite trabalhar e estar em todos os motoclubes  e associações onde somos bem recebidos". Veja: (Quem somos)
Não estamos menospresando nenhum motoclube ou motogrupo, nosso cóndigo de honra nos ensina que o principal é o respeito e igualdade entre todos os tipos e qualidades de motociclistas, mas nossa obrigação é mostrar como são as regras dos motoclubes mais antigos, os tradicionais, aqueles que seguem o nosso velho código de conduta, pois liderar um motoclube não é só juntar um grupo de pessoas e se intitular Motoclube. Para ser um motoclube respeitado  nacional e internacionalmente, o motoclube deve se submeter ao velho código de conduta para a formação de motoclubes.

                                                                                                             Um abraço bem rodado!  
                                                                                                                  Antonio Beiradagua
                                            TAMUJUNTO




Cruz de ferro
Desenhada pelo arquiteto Karl Friedrich Schinkel, inspirado na cruz usada pelos cavaleiros teutônicos do século XIV, e que também era o símbolo de Frederico, o grande.
Diferente de outras medalhas, a Cruz de Ferro tem um design simples, confeccionada em materiais comuns e relativamente baratos. Tradicionalmente foi feita de ferro, embora, em alguns anos, a condecoração tenha sido fundida em zinco e alumínio.
Concedida pela primeira vez em 10 de março de 1813 em Breslau, a cruz de ferro não é atribuída desde o armistício de 8 de maio de 1945 e é uma condecoração exclusiva de tempos de guerra.
foi de grande Honraria militar, utilizada para condecorar por bravura e honra, instítuida nas Guerras Napoleônicas, reinstituída do Império Alemão, sendo entregue em guerras importantes como na Guerra Franco-Prussiana e na Primeira Guerra Mundial. Só voltou a ser usada como condecoração na Segunda Guerra Mundial, sob o Terceiro Reich Alemão.



Atualmente a medalha é muito confundida com símbolos de racistas nazistas,  skinheads e nichos hardcore muitas vezes usam a cruz para demonstrar suas raízes e como ornamento.

Para os motociclistas?

  Quem frequenta o meio biker, sabe que é comum econtrar motociclistas ornamentados com metais das mais variadas formas e significados, porêm, existem ornamentos que já fazem parte da cultura biker por tradição.
Dentre os ornamentos que já são tradicionais temos também vários tipos de cruzes, que são feitas em aneis, pintadas em motocicletas, bordadas em roupas, penduradas ao pescoço e até tatuadas no corpo.
A cruz mais tradicional para os motociclistas é a de ferrro, não sabemos o motivo real, mais existem algumas comparações incorretas feitas ao nazismo.  
Estamos iniciando um estudo sobe o tema, com o tempo será aprofundado este estudo, asssim como os demais que temos feito aqui
Como conhecedor de nosso código de honra, e levando em conta a origem desta condecoração, podemos afirmar: a cruz de ferro é para expressar nossa honra e valores, assim como eram condecorados os bravos guerrreiros no passado.
                                                                                                         Antonio Beiradagua


        Honra x corrupção

  
O círculo de amizade no meio motociclista se destaca pela sua amplitude. Durante os encontros, estabelecemos conexões com motociclistas de todas as regiões do Brasil. No entanto, o passado revela uma dinâmica diferente. As pessoas se reuniam por afinidade, amizade e paixão pelo motociclismo, compartilhando experiências sem almejar ganhos financeiros, algo que contrasta com a realidade atual, onde o comércio ganha espaço.  

Em eventos ou visitas a moto clubes distantes de nossas sedes, a prática era simples: chegávamos sem aviso prévio e éramos sempre calorosamente recebidos. Os motociclistas, regidos por um código de honra denominado "TAMUJUNTU," entendem que um irmão não abandona o outro.  

Recordo-me de acordos firmados por palavras, apertos de mãos lambuzadas de cuspe, ou toques no ombro e abraços. Esses compromissos eram inquebráveis, pois os motociclistas cultivam um código de honra, valores e caráter singulares.  

Essa prática de manter acordos por meio de palavras evoca a lembrança de nossos avós, quando a palavra dada era uma garantia. Contudo, é preocupante observar a modernidade corrompendo não apenas os valores dos motociclistas, mas também os do mundo em geral. Acordos, antes selados por simples gestos, agora são formalizados, porém frequentemente não são cumpridos. O egoísmo prevalece, e parceiros são deixados à própria sorte. Este é o "CAPITALISMO" predatório, que corrompe a "HONRA HUMANA" e os valores que herdamos de nossos antepassados.  

Quando o capitalismo é aplicado sem egoísmo, nações e pessoas evoluem, contribuindo mutuamente sem prejudicar uns aos outros.  

Observamos um país onde a corrupção reinou por anos, silenciosamente, foram retirandos disciplinas escolares como OSPB (Organização Social e Política Brasileira), EMC (Educação Moral e Cívica), e Educação Religiosa, que anteriormente moldavam valores nas salas de aula.  

Atualmente, o povo parece não se importar com valores éticos e morais, focando apenas em si mesmo, sem considerar o futuro do país, dos filhos e netos.  

Ao editar um site sem fins lucrativos, enfrentamos o chamado capitalismo predatório propagado em entidades que visam apenas valores financeiros. Nossa consolação reside no fato de que, mesmo em meio às dificuldades, encontramos apoio desinteressado, fundamentado na amizade.  

Essa é a proposta de nossa revista: manter a honra que os verdadeiros motociclistas possuem.

TAMUJUNTOS
                                                                                                               
Antonio Beiradagua
                                                                                                                 

Fé e honra


                                                                                  





   O Próspero





O Motoclubismo é uma cultura rica em regras e diretrizes específicas, além das normas individuais de cada clube. No início desta jornada, aquele que se aventura nesse mundo é conhecido como o "próspero", termo que engloba recrutas e novatos. O próspero, assim como o icônico personagem "Quebra Galho" da série de TV "Severino", assume uma posição de novato disposto a desempenhar qualquer tarefa no motoclube.  
O próspero é designado para executar as tarefas mais exigentes do Motoclube e deve estar disponível 24 horas por dia, respeitando rigorosamente as regras do clube. Ele é submisso a todos os membros mais antigos, executando funções como lavar motocicletas, zelar pela segurança das motos e manter a sede do clube limpa. Essas atividades fazem parte de seu processo de aprendizado e servem para provar sua dignidade e compromisso com o clube ao qual deseja se unir.  

A recompensa para o próspero pode variar de acordo com o Motoclube. Inicialmente, ele pode receber apenas um colete com seu nome. Com o tempo, e à medida que demonstre seu comprometimento, ele pode conquistar o escudo ou o brasão fechado. Este brasão exibe o nome do membro, o emblema do motoclube e a origem do clube. A disposição dos patches pode variar de acordo com as regras específicas do Motoclube, mas os clubes mais antigos costumam seguir uma ordem tradicional de patches em três partes.  

Os Motoclubes vão além de simplesmente formar grupos com nomes para participar de eventos. Eles representam uma cultura profundamente enraizada na tradição, no respeito e nos princípios, e defendida com o máximo cuidado pelos seus membros. Compreender e respeitar estas tradições é vital para compreender o rico património cultural inerente ao Motoclubismo, que muitas vezes não é devidamente validado pela sociedade.  

Nosso objetivo é compartilhar informações sobre esta cultura que desperta interesse para muitos simpatizantes, nos esforçando para fornecer informações claras, abordando o tema respeitando o patrimônio e a história do Motoclubismo, enfatizando o seu valor de forma precisa e informativa para quem deseja saber sobre esta cultura única e mundial

Honra iramandade igualdade Respeito

TAMUJUNTU

                                                                                       
Antonio Beiradagua




  

Na vastidão do asfalto, a “saudação biker” é mais do que habitual para nós  motociclistas. É um elo que se traduz em união e inclusão, linguagem partilhada por quem está no mesmo caminho, unidos por valores e espírito únicos. No entanto, esta é uma tradição que infelizmente parece estar desaparecendo com o tempo.
No início dos anos 70, o destemido piloto Barry Sheene fez um gesto simbólico para comemorar as suas vitórias: os seus dedos formaram um V para marcar a vitória. Este gesto ressoou nos motociclistas daquela época de ouro e tornou-se um unificador especial entre aqueles que partilhavam os mesmos ideais e paixão pela estrada. Naquela época havia menos motocicletas, então ao encontrar motociclistas nas estradas,  era um verdadeiro acontecimento.

Uma sinfonia de boas-vindas se desenrolou atrás da letra V:  
Um aceno de cabeça, simples, mas significativo.
Sinais luminosos, ora médios, ora máximos, ora desligados e religados, um diálogo luminoso que alertava para perigos iminentes.
Estenda o pé direito ao passar, um gesto harmonioso que transmite informações sobre a estrada sem tirar a mão do acelerador.
Levante a mão, seja aberta ou fechada, uma saudação nostálgica entre os viajantes do vento.

A história dos motociclistas é caracterizada por um individualismo feroz, que se descreve em motos que refletem suas personalidades únicas.
Embora incompreendidos, Alguns continuaram a conduzir sozinhos, desafiando a lógica, optando pela liberdade das duas rodas ao “conforto de uma gaiola”.
Esta escolha pessoal e individual, onde a marca da moto é menos importante que o espírito de liberdade, onde a “saudação do piloto”, um aceno modesto entre dois viajantes que atravessam a meta, é uma expressão concreta desta irmandade.

No passado, quando um motociclista parava na beira da estrada, outros companheiros se ofereciam para ajudar, refletindo a verdadeira natureza do motociclismo que mesmo estando sozinho, sabem que fazem parte de uma verdadeira comunidade. Uma irmandade singular.

Hoje vivemos num mundo que celebra o individualismo, onde muitos acreditam que os indivíduos moldam o destino, esquecendo o poder dos grupos unidos. Esta forma de pensar tem levado a um triste isolamento social, onde as pessoas se sentem cada vez mais sozinhas, incapazes de partilhar os seus problemas pessoais. A procura de ajuda passou a ser feita por profissionais de saúde mental, enquanto o número de pessoas autossuficientes caiu drasticamente.

Andar de moto é uma experiência única, uma forma de expressar sua individualidade, mas também uma oportunidade de abraçar e respeitar a bondade da comunidade motociclista. Trata-se de celebrar esta comunidade e captar que quando sentimos o vento nos nossos rostos, a nossa comunidade está acenando à medida que outro motociclista se aproxima. Vamos reconhecer, celebrar este hábito, abraçar a irmandade e nos orgulhar. E nunca vamos esquecer de acenar de volta. É assim que mantemos viva a tradição da saudação Biker.

TAMUJUNTU

Antonio Beiradagua






                                                                                                                         
1% A Lenda

  
1% espécie rara

O supremo e ínfimo 1% surgiu em Hollister, Califórnia, em 4 de julho de 1947, quando alguns motociclistas iniciaram um caos descomunal naquela cidade. “Isso conforme a lenda”

Embora não tenha sido definitivamente confirmado, a AMA emitiu um comunicado de imprensa negando seu envolvimento no incidente de Hollister  e indicando que 99% dos motociclistas eram cidadãos respeitáveis e cumpridores da lei. Os motociclistas envolvidos no motim, os desordeiros representavam menos de 1% dos motociclistas afiliados a eles.






  
No entanto, a American Motorcyclist Association (AMA) não tem registro deste relatório. O Diretor de Informações Públicas da AMA, Tom Lindsay, disse em um comunicado que "nós a ( AMA) reconhecemos que o termo 1% tem sido associado há muito tempo à AMA (e provavelmente continuará a ser), mas não identificamos esta citação... ou qualquer outra ligada ao assunto. Não há nada que sugira que a AMA publicasse tal declaração em nossos arquivos. Concluímos, portanto, que sua proveniência é questionável. "

Atualmente, o símbolo do 1% está associado a Motoclubes ou indivíduos que desejam proteger de alguma forma os símbolos, territórios e princípios do mundo dos Motoclubes. Eles são chamados de rebeldes, agitadores ou bandidos, no entanto, sabe-se que esta afirmação não é inteiramente verdadeira. Outro ponto importante é referente aquele que  pensa em poder ostentar um emblema de 1% em seu colete apenas por adquiri-lo, ou pode fundar um Moto clube do zero sem seguir a classificação, infringindo o código de honra ou de conduta dos clubes de Motociclismo. Os chamados Motoclube raiz, ou, tradicional.

Um Motoclube tradicional segue protocolos e regras rígidas, mesmo quando incorporado, imagine para sua fundação!
Imagine como é difícil aceitar um novo membro em um Motoclube tradicional, que segue o nosso código de conduta!

Caro leitor;
Chamamos a sua atenção para um tema muito importante relacionado ao mundo dos Motoclubes. Não estamos aqui para fazer regras ou menosprezar alguém, mas sim para enfatizar a existência de regras básicas que devem ser respeitadas e seguidas para que o Motoclube ganhe respeito e reconhecimento na sociedade.  
Acreditamos firmemente que o cumprimento destas regras é essencial para manter a integridade e a confiança dos Motoclubes. É uma questão de responsabilidade e respeito mútuo.
O registro aleatório de Motoclubes em territórios ocupados, pode levar a situações indesejáveis, semelhantes ou até piores do que o infame incidente em Hollister, Califórnia, em 4 de julho de 1947.  
Nosso posicionamento reflete o resultado de extensas pesquisas e da convivência íntima com a cultura do Motoclubismo. Estamos aqui para informar e orientar, não para causar divergências ou alarmes infundados. Acreditamos que a adesão a princípios e práticas éticas bem definidas é essencial para criar um ambiente seguro e respeitoso para todos os Motoclubes.  
Se quiser saber mais sobre a nossa filosofia e missão, convidamo-lo a visitar as páginas Motoclubismo 1 e 2. Ressaltando que estamos corrigindo e reestruturando nossos conteúdos e que estamos prontos para acrescentar sugestões, críticas e esclarecer todas as suas dúvidas.  


Um estudo mais aprofundado deste tópico continuará em breve.




TAMUJUNTU

Antonio Beiradagua






  



"O número 13 é simbolicamente carregado de significados que variam de acordo com a cultura e crenças de cada pessoa. Na igreja Católica, não há crenças à numerologia ou ao uso de qualquer tipo de simbologia relacionada à sorte ou ao azar. No entanto, na  Bíblia, encontramos exemplos de pessoas atribuindo significados aos números, como o caso dos 12 discípulos de Jesus Cristo, que somados ao próprio Cristo resulta em 13.
No Livro de Ester 9:1, lemos sobre como no dia treze, Deus transformou o mal em bem e a maldição em vitória. Por outro lado, em Apocalipse 13, descreve-se o poder da besta sobre a terra por um determinado período de tempo, adicionando um elemento sombrio ao número.

  
Algumas pessoas têm medo da sexta-feira 13, uma fobia conhecida como Paraskevidekatriafobia ou triscaidecafobia para aquelas que têm medo do número 13. Numerologistas consideram o 13 como um número que envelhece em desarmonia com as leis do universo, simbolizando sombras, carma ruim e mal, em tradições como o tarô e a Cabala.

E para os Bikers? Qual o significado?

Em resumo, o número 13 pode ter vários significados, dependendo da cultura ou crença de cada um. Para os membros de Motoclubes, o número 13 pode ser usado como uma representação da soma das letras do alfabeto correspondente ao nome do clube, frequentemente aparecendo em patches ou tatuagens. Além disso, para alguns motociclistas, o número 13 pode estar associado à ideia de vendedores ou fornecedores de drogas. No entanto, é importante destacar que não se pode generalizar todos os motociclistas com base em um número ou símbolo em seus coletes ou tatuagens.
Assim como nas famílias, nas igrejas e na sociedade em geral, há pessoas com diferentes histórias e comportamentos em grupos. É fundamental não deixar de acolher alguém apenas com base em símbolos ou números, pois esses símbolos muitas vezes carregam um significado filosófico ou cultural mais profundo. Devemos seguir nosso código de honra, não excluindo, mas também não apoiando cegamente, orientando e esclarecendo quem somos, Honra, Irmandade, Igualdade e Respeito são nossos lemas.  Na última análise, esses símbolos podem ser uma forma de expressão filosófica ou um comportamento que a antropologia ou a psicologia podem explicar de maneira mais abrangente.

TAMUJUNTU


Antonio Beiradagua




COLETE X SANGUE

Quando nos apaixonamos por um motoclube tudo é maravilhoso. Sonhamos com o colete completo,
nosso nome de estrada estampado (apelido)  no colete, as viagens com a família, isso mesmo, "família” é assim que nós nos consideramos, irmãos de sangue, somos uma família.
“Ai daquele que tocar em um dos meus irmãos” damos a vida por eles. TAMUJUNTU

Para conseguir o colete completo, temos que passar por muitas fases e ser batizados.
O batizado é um momento muito especial na vida de um biker, naquele instante nos emocionamos, pois aquela família nos aceitou. Temos o mesmo sangue. É isso mesmo, se somos uma família, temos o mesmo sangue do motoclube. “TAMUJUNTU” prontos para honrar a família e sua bandeira.

Cada família tem sua bandeira, seu estilo, seu objetivo, seu lider, e outros postos que servem de apoio a ele.
Devemos está cientes que somos submissos aquele lider, por isso é muito importante escolher com muita precaução o motoclube em que vamos nos afiliar.
Todos os bikers tem que está cientes disso.
Agora vamos a logica para entender o que estou querendo mostrar.

Se eu escolhi um motoclube, fui batizado nele, recebi seu colete, sei que sou um membro daquela família, “TAMUJUNTU”. Ok!

PRIMEIRO QUESTIONAMENTO.
É permitido depois de ter sido batizado em um  moto clube, sair e batizar em outro motoclube?

SEGUNDO QUESTIONAMENTO
Se somos uma família, assumimos honrar aquele motoclube, é correto ficar mudando de família
como se fosse possível mudar o sangue só por que eu não me adapto mais nele?

Se somos bikers mesmo, daqueles de estrada, poeira e sol quente na cara, chuva no peito, lama nas calças, sabemos que não é permitido.
O batismo é a iniciação, adesão ao motoclube, representa a aceitação naquela família.
Se iniciamos “batizamos” em uma família, em nosso caso motoclube, não podemos ficar mudando conforme os nossos interesses ou por que nos sentimos melhor em outro.
Imagina se fosse assim em nossas famílias, viveriamos conforme nossos interesses e emoções.
Pode até parecer  muito exigente por parte de um motoclube querer esclusividade de seus integrandes, mas isso é a realidade.
Se desejamos ser bikers de verdade, temos que seguir as normas dos motoclubes antigos.
Para ser um biker, temos que seguir normas que vem desde os mais antigos, aqueles pioneiros que iniciaram os primeiros motoclubes.

Isso pode parecer exigência de nossa parte, mas como estudioso do assunto, eu só estou compartilhando a essência dos primeiros motoclubes (dos bikers mais antigos).
Ninguêm é obrigado fazer isso, mas eu tenho por obrigação mostrar a postura dos primeiros bikers, falar do nosso código de honra.

Não condeno ninguém por que está mudando de motoclube como se mudasse de roupas, mas o correto seria que os motoclubes não aceitassem membros que sairam de outros moto clubes.
Uma postura aceitavel é a de sair para fazer uma facção daquele motoclube, ou fazer um outro motoclube.
Agente que vem das estradas entende a importância disso, os bikers mais novos contumam pensar que um moto clube é como nos seriados de TV, só que não é nada disso.
Entre os bikers e moto clubes, existe um código de ética e honra que deve ser respeitado e seguido.
Vivemos uma vida em caminhos reais, onde o lema é a união, respeito, irmandade e principalmente (a Caveira) igualdade, por isso...
“TAMUJUNTO”

                                                Texto: Antonio Beiradagua
                                                Fonte de pesquisa: a convivência  com os antigos  bikers
Leia mais sobre o assunto:









Poema sobre as caveiras





As caveiras descarnadas

São a minha companhia,

Trago-as de noite e de dia

Na memória retratadas

Muitas foram respeitadas

No mundo por seus talentos,

E outros vãos ornamentos,

Que serviram à vaidade,

E talvez…na eternidade

Sejam causa de seus tormentos.

Poema sobre a existência

Aonde vais, caminhante, acelerado?

Pára…não prossigas mais avante;

Negócio, não tens mais importante,

Do que este, à tua vista apresentado.

Recorda quantos desta vida tem passado,

Reflecte em que terás fim semelhante,

Que para meditar causa é bastante

Terem todos mais nisto parado.

Pondera, que influído d'essa sorte,

Entre negociações do mundo tantas,

Tão pouco consideras na morte;

Porém, se os olhos aqui levantas,

Pára…porque em negócio deste porte,

Quanto mais tu parares, mais adiantas.

Este soneto é atribuído ao Padre António da Ascensão Teles
A imagem macabra dos esqueletos pretende lembrar a transitoriedade da vida, a igualdade

Qual o verdadeiro significado da caveira para nós?

Existem muitas culturas que cultuam caveiras, temos tribos em que as caveiras são como demônios, outras são como objetos de adorno e sorte. Até igrejas ornamentadas com caveiras temos encontrado. No México existe a festa dos mortos, onde pessoas cultuam caveiras de seus antepassados. Aqui no Brasil passamos por uma variação cultural quando falamos em caveiras. Para alguns são consideradas do demônio, outros ignoram com naturalidade, o importante é o respeito que devemos ter sobre cada opinião.

Muitas vezes nos perguntamos, quem somos nós? O que fazemos aqui? Para onde vamos?
Neste universo de Bikes, aprendemos muito, sofremos muito, mais somos muito felizes, mesmo com tantas dificuldades sabemos que somos especiais.
Sabemos também que não somos nada para muitos, mais somos de muito valor para Deus!
Deus nos fez homens, seres iguais, ele nos deu uma vida. Nos deu pele, carnes e ossos.
As nossas peles tem cores diferentes, nossas carnes tem musculaturas diferentes mas nossos ossos são iguais aos olhos humanos.
Levamos uma filosofia de igualdade, irmandade, comunidade, estamos sempre de mãos estendidas para ajudar, indiferentes de sexo, cor, desigualdade social, ou qualquer indiferença que pareça nos tornar diferentes, nós somos iguais.
Por isso em nosso meio sempre existem caveiras, elas são estampadas nos coletes, brasões, motos e  até na pele dos motociclistas, a caveira simboliza a nossa união, nossa fraternidade nossa igualdade.
Isso sem depender de raça, crença, religião, sexo, marca, ou modelo de máquina (moto), ou seja, por mais diferentes que somos, ao final sempre seremos iguais, um monte de ossos que misturados não podem ser diferenciados por olhos humanos.
A caveira para nós é um símbolo de  “IGUALDADE”. Somos iguais aos olhos de Deus, somos iguais após a morte e sepultamento, todos somos caveira “ossos”.
Entenderam o que é respeito, união, comunidade, “IGUALDADE”?
                                              TAMUJUNTO!

                                                                                         Texto: Antonio Beiradagua




MANUAL DO BOM GARUPA DE MOTO

Não sabemos quem é o outor, pois encontramos na internet. Tomara que ele apareça pra gente trocar umas aceleradas!


1. Nunca subir ou descer da moto sem prévio conhecimento do piloto. Já se viu muito motociclista se desequilibrar por isso, sobretudo se o piso for irregular, ou o piloto ter perna curta, ou se a moto está carregada com muita bagagem.
2. Sempre ajudar o piloto nas manobras de entrada e saída de estacionamento, sobretudo quando for necessário "dar ré" na moto. O melhor é saltar da garupa para poder melhor a puxar a moto para trás.
3. Em movimento, o garupa deve evitar movimentos bruscos, do tipo olhar para trás no final das retas e dizer, por exemplo : “Olha, já não vejo nenhuma moto!” Se for no final de curvas, nem pensar em movimentos bruscos.
4. O garupa é quem deve pagar os pedágios. Deve ter sempre à mão o dinheiro, preferencialmente trocado e no valor exato da despesa. Se a viagem é feita em grupo, o primeiro garupa deve encarregar-se do pagamento. Na primeira parada, após o pedágio, as contas devem ser "acertadas" com quem pagou o pedágio. Se há mais de um garupa no grupo de viajantes, é aconselhável fazer "rodízio" do pagador de pedágio.
5. O garupa, se conhecer a estrada, poderá ser o "navegador". Se estiver atento às manobras, ultrapassagens, acessos, quebra-molas, buracos, depressões ou desníveis poderá auxiliar e muito o piloto.
6. O garupa pode auxiliar nas curvas, observando a pista de rolamento sempre por dentro e apoiando-se, fortemente, em ambas as pedaleiras. A transferência de peso para as pedaleiras torna a moto bem mais manobrável e segura de pilotagem.
7. Pela mesma razão, deve o garupa se apoiar mais fortemente nas pedaleiras quando a moto circula devagar, entre o trânsito ou congestionamentos.
8. Idem, quando circula em piso irregular e com a vantagem, neste caso, de levar menos pancada no lugar onde a espinha dorsal muda de nome.
9. Jamais o garupa poderá adormecer. Há risco de sério acidente se ocorrer tal fenômeno, pois a tendência é cair da moto e levar consigo o piloto.
10. Nas freadas ou arrancadas é imprescindível que o garupa esteja sempre atento e com reflexo apurado: deve apoiar-se nos suportes, correias e/ou pedaleiras, e não no condutor. A mesma postura deverá ser observada na chuva, durante todo o percurso.
11. Nas paradas, o garupa não deve colocar os pés no chão, pois em vez de ajudar, só desequilibra a moto.
12. Quando em velocidade, ou se estiver ventando muito, o garupa deve juntar-se o mais que puder ao corpo do piloto. Isto evita a oscilação ou desequilíbrio da moto em razão da ventania provocada pela velocidade ou "mandada" pela natureza.
13. Ao garupa é rigorosamente proibido olhar para o velocímetro e expressar a sua aprovação ou reprovação com apertos de joelhos, socos nas costas, etc, etc... pois essa postura desconcentra completamente o piloto.
14. A partir dos 70-80 km/h "acaba" a conversa entre piloto e garupa, pois o vento não deixa. Além desse fato, acima dos 60 km/h
qualquer conversa é inteiramente desaconselhável. No máximo, é permitido um aviso, "toque" ou alerta imprescindível de um para o outro.
15. Quando a moto está "rodando" a mais de 80 km/h, o garupa não deve acenar aos outros motociclistas, veículo que ultrapassam ou que venham em sentido contrário, sob pena de desviar a atenção do piloto. No caso de altíssima velocidade o simples aceno de um garupa pode causar o deslocamento do seu ombro, pulso ou cotovelo.
16. Nas mesmas circunstâncias, evitar calçar ou tirar luvas, ajeitar capacete, óculos ou cabelo.
17. O garupa deve usar trajes/roupas/botas/capacete e equipamentos de proteção individual (coluna, joelhos, mãos, cotovelos, ombros, etc.) idênticos aos utilizados pelo piloto, faça sol ou chuva, seja em rodovias ou em ruas urbanas, com vias pavimentadas ou não .
Abraços e boa viagens pelas estradas . 30/10/2016


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